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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Um poema...

Caros Pensadores vocês podem estar meios cansados ​​de Fernando Pessoa, mas prometo que vai ser hum ultimo posto sobre elementos por um bom. Então aqui vai:

    Vendaval
    Ó vento do norte, tao fundo e tão do frio,
    Localidade: não achas, soprando por tanta solidão,
    Deserto, penhasco, coval mais vazio
    Que o meu coração!

    Indômita praia, que um raiva fazer oceano
    Faz louco lugar, caverna fim sem,
    Localidade: não são tão deixados fazer alegre e fazer humano
    Como uma alma que há em mim!

    Mas dura planície, praia atra los fereza,
    Só tem uma tristeza que a gente lhes vê
    E nisto opaco em mim e vácuo e tristeza
    E o visto o opaco vê.

    Ah, mágoa de ter consciência da vida
    Tu, vento do norte, teimoso, iracundo,
    Que rasgas OS Robles - teu pulso Divida
    Minh'alma do mundo!

    Ah, se, como levas como folhas areia e a,
    A alma que tenho pudesses LeVar -
    Fosse pr'onde fosse, pra Longe da Ideia
    De eu ter opaco pensar!

    Abismo da noite, da chuva, do vento,
    Mar torvo fazer caos that parece volver -
    o porque e que localidade: não entras sem meu pensamento
    Pará elemento morrer?

    ! Horror de serviços de sempre com vida a consciência 
    ! Horror de sentir a alma de sempre a pensar
    Arranca-me, E vento; do Chão da Existência,

    E, pela alta noite que fazes mais'scura,
    Pelô Caos Furioso que da crias Nno Mundo,
    Dissolver los Areia esta minha amargura,
    Meu tédio profundo.

    E como contra vidraças dos that that há tem  lares,
    Telhados daqueles que tem razão,
    Atira, já paria desfeito dos ares,
    O meu coração!

    Meu Coração triste, Meu Coracao ermo, 
    Tornado uma Substância dispersa e negada
    Do vento SEM forma, da Noite Termo sem,
    Não abismo e fazer nada!
    Fernando Pessoa, 16-2-1920
empo. Então aqui vai:

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